sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Entenda melhor...

Tecnologia WI-FI

No aeroporto, no hotel, no café! Gente siderada, olhos grudados no notebook... Mas o quê essa gente boa tanto olha?! Internet, oras! Mas... Cadê o fio? É sem fio. Wireless, em inglês ou WI-FI, pra usar o termo registrado pela indústria da informática.

O sistema é ideal para notebooks e outros portáteis que acessam a internet. Um símbolo escrito “WI-FI” significa que você está num hotspot, ou seja, na área de cobertura de uma antena de rádio que transmite o sinal da internet. Se tiver um receptor desse tipo de freqüência no seu computador, pronto! Você está conectado! Bem... Isso, se o dono da antena deixar!

A boa notícia é que, com os preços cada vez mais acessíveis, o dono pode ser você! Você pode ter a sua própria rede WI-FI, seu hotspot caseiro. Uma placa de conexão sem fio para computador de mesa custa menos de R$ 100 reais. Nos notebooks novos, o WI-FI costuma vir embutido. No outro extremo da conexão você precisa de um aparelho que funciona como a base de um telefone sem fio, um rádio que transmite o sinal da internet. Há modelos a partir de R$ 150. Dá pra fazer sozinho. Mas tem algumas manhas de configuração. “A conexão sem-fio é segura desde que bem configurada. Existem inúmeros recursos de segurança em cima dela que eu diria pra você que é praticamente impossível quebrar essa segurança”, orienta Sérgio Sanches Brandão, engenheiro eletrônico.

Este engenheiro eletrônico faz projetos e instala redes sem fio. Nesta bela casa paulistana, ele caprichou. "Sergio, aqui é legal a gente ver como que ta o sinal do wireless que aqui geralmente quando o dia tá bonito, como ta hoje, eu trabalho bastante por aqui", diz Carlos Arantes, executivo de tecnologia. O dono da casa, um jovem executivo, queria entrar na internet de qualquer um dos cinco andares! Solução: sem fio pra todo lado! Até no quarto, onde ele instalou a impressora... Sem fio, é claro! “Uma coisa que eu queria evitar aqui em casa é ter uma área de trabalho especifica. Até mesmo pra você não ter aquele ambiente de escritório”, conta Arantes.

Mas tem outra turma... A que gosta de levar o ambiente de escritório pra toda a parte. Para essa gente, o WI-FI já está sendo testado por uma empresa de ônibus paulistana. A idéia é deixar conectados os engravatados, mesmo quando engarrafados! “Com certeza eles vão poder utilizar o notebook, vão estar antenados a noticias de canais abertos, enfim, vão aproveitar esse tempo a bordo”, diz Leonardo Domingos Silva, diretor comercial da Leads.

O WI-FI também já desembarcou na maior favela de São Paulo: Heliópolis. Anderson, técnico de informática, levou o wireless para a casa modesta onde vive. O WI-FImultiplicou o acesso, a sobrinha pode usar o computador da sala enquanto Anderson navega na cozinha.

“Hoje em dia da pra montar uma rede sem fio com quanto?”, pergunta o repórter. “No máximo R$ 200 você monta uma rede sem fio sem problema nenhum, com segurança e acesso em todo o lugar da casa”, afirma Anderson Ferreira, técnico em informática. “Aqui em Heliópolis muita gente usa?”, questiona. “Sim. Pelo roteador dá pra você visualizar outras redes sem fio. E aqui no meu quarteirão tem 29 redes sem fio”, declara Anderson.


No Rio de Janeiro, a sede pela internet também foi atendida pela tecnologia sem fio. Copacabana, princesinha do mar. Cartão postal do Rio de Janeiro e do Brasil, orgulho dos cariocas, sempre lançando moda. A última é a moda das ondas, mas não as do mar, as ondas do WI-FI, a conexão da internet sem-fio e o que é melhor: no Rio de Janeiro, sem custo! A internet está no ar dos quatro quilômetros e meio da nossa praia mais famosa. São 24 pontos de conexão sem fio. A conexão é ótima na areia e no calçadão, mas o sinal não chega ao interior do bairro. “O objetivo principal é oferecer acesso ás pessoas que visitam a orla de Copacabana. Não apenas os transeuntes que moram em Copacabana, mas também os turistas, porque Copacabana é uma vitrine do rio de janeiro e até eu poderia dizer do próprio Brasil, né?”, explica Luís Felipe Moraes, engenheiro de sistemas Coppe/UFRJ.

Seu Rogério não é visita, Copacabana é local de trabalho para um motorista de locadora de veículos. Enquanto o passageiro não vem, Rogério tira o notebook do bagageiro e monta o escritório. Conectado ao WI-FI gratuito, ele troca e-mails com clientes, confere o noticiário e, radioamador da antiga, usa os novos programas que transmitem as conversas mundo afora. “Ajuda bastante no trabalho e nas horas vagas o tempo passa pra gente esquecer o estresse”, fala Rogério Zambrano, motorista de locadora. A paisagem de cartão postal pode enganar o turista desavisado...

Mas, graças ao WI-FI, em Copacabana também se trabalha. E online!

Post by Angeline Lima
Fonte: site G1

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